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Terça, 27 Outubro 2015 14:32

EJA da E. M. Lúcio de Mendonça desenvolve trabalho de História atrelado à robótica Destaque

EJA da E. M. Lúcio de Mendonça desenvolve trabalho de História atrelado à robótica

Alunos do programa EJA (Educação de Jovens e Adultos), da E. M. Lúcio de Mendonça, apresentaram nesta terça-feira (27) um trabalho dinâmico desenvolvido na disciplina de História que atrela o conteúdo à robótica. A ideia foi da professora Adelaide Maria Afonso Máximo, que buscou na tecnologia um caminho para motivar os jovens tanto para os estudos quanto para o convívio e o resultado foi positivo. A docente contou com a parceria das secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia.

Durante três meses, equivalentes a 12 aulas, os estudantes da turma matutina do EJA se dedicaram a apresentar, através de circuitos eletrônicos, o que aprenderam em sala de aula sobre expansão territorial, agronegócio e agricultura familiar. Dois grupos elaboraram mapas do Brasil, onde em vez de pintura, os locais e suas respectivas agriculturas, por exemplo, foram representados por LED. Os alunos receberam breve capacitação de robótica e informática, aprenderam a soldar e programar de acordo com o mote do projeto e dentre os materiais utilizados, parte foi reciclado, como cabo de rede que não era mais utilizado.

Para o aluno Paulo Ricardo dos Santos, 16, a experiência valeu a pena principalmente porque despertou seu interesse por Engenharia. Paulo Ricardo e seu amigo Braz Valim de Oliveira, 17, avaliaram o trabalho como “boa estratégia” da professora Adelaide. “Ela é muito esperta”, brincou Paulo Ricardo.

O contato com a solda foi um dos destaques na elaboração do projeto. Braz ficou encantado com a técnica e mesmo com o sonho de ser jogador de futebol, quer investir nessa área também. Ele disse ainda sobre os benefícios que enxergou com o projeto: “A turma melhorou muito, cooperou bastante, todo mundo se ajudou. Esse trabalho foi realmente um diferencial e despertou o nosso interesse pela aula”, enaltaceu.

“Educação não é para o futuro, é para o presente”

A Secretaria de Educação apostou em um modelo diferente para a turma do EJA integrada por jovens de 15 a 18 anos que cursam as fases seis e sete, correspondentes ao 7º e 8º anos. Este é o primeiro ano em que alunos em distorção de série estudam durante o dia e o objetivo é resgatar esses estudantes, mantendo-os mais próximos da realidade quanto à faixa etária e ambiente, além de propiciar mais estímulo aos estudos e apresentar possibilidade de mudança social.

A professora Adelaide identificou a turma apática e decidiu inovar. Ela acredita que como as turmas do EJA são diferenciadas, a dinâmica é fundamental e o ensino precisa atraí-los para a realidade. “A educação não é para o futuro, é para o presente, para ter dimensão de mundo”, sintetizou. Segundo ela, o resultado desse trabalho, aparentemente simples, fez toda a diferença.

“O resultado foi excelente. Achei que a turma se articulou, houve interesse, a maneira como estão se relacionando é diferente. Agora eles estão mais confiantes, participam mais e a frequência nas aulas também melhorou. E a proposta é que no próximo ano eles ensinem os outros alunos”, frisou Adelaide.

Aluno como agente ativo

Alessandro Carra Vieira, professor da Equipe de Formação Tecnológica da Secretaria Municipal de Educação, foi um dos colaboradores do projeto na parte da robótica e se encantou com o retorno dos alunos, que não só acataram a ideia, mas também foram produtores. O professor contou que já no terceiro dia do trabalho os estudantes já demonstraram empenho e curiosidade: “Nós percebemos o interesse deles quando o sinal para o intervalo tocou e eles continuaram dentro da sala e perguntaram para a professora se eles podiam continuar fazendo o trabalho”, contou.

Além de contribuir para o aprendizado na disciplina de História, Alessandro percebeu que o contato com a novidade ‘deu uma luz’ para os alunos. “A gente acabou dando um norte para eles, porque os que gostaram de soldar, por exemplo, já perguntaram onde podem fazer um curso”, relatou.

O diretor adjunto Deivy Lima acompanhou o desenvolvimento do trabalho e reconheceu a importância dele para a turma do EJA. “Um projeto como esse, que envolve tecnologia, educação e conhecimento específico, que no caso é História, faz muita diferença para uma turma como essa. O empenho da Secretaria de Educação em colocar uma turma do EJA de manhã foi fundamental e agora com um trabalho dinâmico, os alunos só têm a melhorar e todo o sucesso desse projeto se deve à competência e criatividade da Adelaide”, frisou o diretor.

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