A proximidade de uma lagoa e um brejo, junto à construção do prédio do Paço Municipal em 1840, levou a Câmara Municipal de Piraí a realizar uma campanha para angariar fundos para o aterro. Em 1841, a lagoa ainda preocupava os vereadores, sendo assim o Comendador Silvino José da Costa pede ao Presidente que se faça o aterramento da lagoa que ficava atrás da Casa da Câmara e da Rua Direita, tudo era brejo e não fazia sentido ter ao lado de um prédio recém-construído um local fétido que espantava os visitantes e transeuntes. Depois de feito o aterramento da lagoa e do brejo surgiu ali um grande largo onde crescia um capinzal e também proliferavam os formigueiros, vendo isto a Câmara Municipal decidiu construir ali uma grande praça que passou a ser chamado de “Largo Municipal”.
Acredita-se que foi nessa época que foram plantadas as palmeiras imperiais com mudas vindas da “Palma Mater”, 1º exemplar plantado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 1809. Com a Construção do Teatro em meados dos anos 1850, o local passou a ser chamado de “Largo do Teatro”.
Em 1865, A Câmara Municipal concede a Irmandade do Rosário um terreno para construir sua capela com isso o local já fazia por merecer outros melhoramentos. Em 1867, o local é cercado para proteção das árvores ali plantadas também dessa época é a colocação do chafariz.
A partir de 1878/79, começa a grande obra que vai dar forma definitiva ao traçado do jardim para isso promove serviços de desaterros e escavações e conta com Augusto Garnier que desenha seu traçado e fornece plantas para o mesmo jardim. Com a demolição do Teatro e a desistência da Irmandade do Rosário em construir sua capela o local passou a receber as pessoas que ali vinham admirar suas plantas e flores que eram cuidadas pelo conservador do Jardim Municipal (jardim do Paço da Câmara).
Em 1892, o Largo Municipal passa a se chamar “Praça D. Ana Haritoff” e em 1898, “Praça Marechal Bittencourt”. No Governo do Dr. Domingos Mariano (1916-1918), são plantadas novas árvores e flores e o local passa a ser chamado de “Horto Municipal”. No final da década de 1940, o chafariz um dos símbolos do local é trasladado para o Largo da Ponte (Praça Adelino Dias Passos).
A praça por fim passou a ser chamada “Praça da Preguiça”, por causa dos mamíferos que ali habitavam.