Apresentar os dados e discutir com a sociedade civil as demandas recorrentes da questão hídrica na região das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim. Esse foi o objetivo das Oficinas do PERH Guandu ministradas aos munícipes barrenses e piraienses nesta quarta-feira (24), no pólo Cederj em Piraí.
As oficinas fazem parte da atualização do Plano Estratégico de recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim (PERH), organizada pelo Comitê Guandu em parceria com a Agevap e Profill e de contribuição coletiva. Depois de coletados os dados da base técnica, o levantamento é apresentado em reuniões com moradores e representantes dos 15 municípios localizadas na região da Bacia.
Participaram do encontro, além dos representantes do PERH, moradores locais, entusiastas das questões geográficas e ambientais; e representantes de instituições privadas, do Saae e do poder público - o secretário de Meio Ambiente de Piraí Mário Luiz e os secretários de Meio Ambiente Luis Antônio Braga e de Agricultura Mauro Lima, de Barra do Piraí.
Secretário de Meio Ambiente Mário Luiz (foto: Alexandre Teixeira)
As duas primeiras etapas do processo juntam o perfil técnico com o participativo. Os envolvidos apresentam demandas e estudam possíveis soluções ligados aos recursos hídricos como as questões do saneamento, disponibilidade de água em quantidade e qualidade, usos da água e condições de atendimento, entre outras. A partir daí, constrói-se o Plano, que funciona como uma diretriz para atuação dos municípios e empresas aturarem.
Para o secretário do Meio Ambiente de Piraí Mário Luiz, "esse estudo e o plano final vai ajudar o município a se posicionar nas ações, com projeções para daqui a 5 ou 10 anos, direcionando a utilização dos recursos hídricos e a valorização da sustentabilidade". Para a mobilizadora social da atualização do PERH, a etapa de diálogo é essencial para a divulgação do Plano e abertura da discussão nas questões hídricas, problemas ambientais e sociais na área da bacia. "É muito importante a sociedade saber o tanto que pode contribuir para melhorar o projto. Quem melhor para falar dos problemas do que as próprias pessoa que moram na região da Bacia?", disse. Os trabalhos serão desenvolvidos até abril de 2018, quando será disponibilizado a versão final do documento e depois avaliado os custos dos projetos e liberação de recursos, através de editais.