A Secretaria de Saúde de Piraí está intensificando as ações para o combate a dengue. Além das ações desenvolvidas regularmente para prevenção e controle através de visitas nos imóveis (casas, comércios, terrenos baldios, cemitérios, indústrias e outros) realizadas pelos dos Agentes Comunitários de Endemias para controle do vetor da doença, reuniões estão sendo realizadas junto à Federação da Associação de Moradores para medidas distintas em cada bairro, de acordo com as suas respectivas vulnerabilidades. De acordo com isso, as intervenções são executadas considerando cada realidade.

As ações iniciaram em 27 de março no distrito de Arrozal e no bairro Ribeirão das Lajes, a partir da mobilização regional organizada pelos 12 municípios da Região Médio Paraíba, ficando a cargo de cada associação organizar suas atividades de mobilização. Em Piraí, a Secretaria de Saúde entrou com as orientações técnicas do controle e dispensação de material educativo como folderes, cartazes e outros.

A chefe de divisão de Vigilância e Saúde de Piraí, Ana Cristina de Souza Braga ressaltou que a iniciativa partiu da percepção de necessidade de mobilização da sociedade civil. Afinal, já que quem é responsável pela residência é o morador, nada mais justo do que trazermos a comunidade para nos auxiliar neste controle'.

Ana Cristina também alerta para que a população possa tirar 10 minutos por semana para observar os quintais e interiores de residências e eliminar possíveis locais de criadouros. Além disso, permitir que os agentes visitem as casas.

“Infelizmente ainda encontramos moradores resistentes ao trabalho de vistoria nos imóveis pelos agentes da Secretaria de Saúde. Lembramos que é um trabalho parceiro entre um órgão extremamente preparado para intervir sobre os riscos da doença e a sociedade cuidando de sua propriedade e consequentemente de sua comunidade. Os riscos que envolvem a dengue não são apenas individuais, impactam em uma sociedade inteira" frisa.

Atenção

Considera-se caso suspeito de dengue todo paciente que apresente doença febril aguda, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sinais ou sintomas como cefaleia (dor de cabeça), dor retro-orbitária (dor no fundo dos olhos), mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), prostração ou exantema (manchas vermelhas pelo corpo), associados ou não à presença de sangramentos ou hemorragias, com história de ter estado nos últimos 15 dias em área com transmissão de dengue ou que tenha a presença do Aedes aegypti.