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Quinta, 26 Novembro 2015 14:01

VI Fórum Municipal de Enfrentamento às Formas de Violência

VI Fórum Municipal de Enfrentamento às Formas de Violência

Na tarde de quarta-feira, 25 de novembro, na Agremiação Esportiva Piraiense, aconteceu o VI Fórum Municipal de Enfrentamento às Formas de Violência, promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, através do CREAS - Centro de Referência Especializado da Assistência Social, com o tema “Violência Contra a Mulher”.

O evento teve a finalidade de discutir as diversas formas de violência praticada contra as mulheres no município, principalmente aquelas sofridas dentro de seus próprios lares e, além da importância de denunciar qualquer tipo de agressão, promover uma verdadeira mudança cultural para que esse tipo de situação deixe de existir.

O Fórum contou com a presença da Delegada da 94ª DP – Piraí, Dra. Carina da Silva Bastos, do Secretário Municipal de Segurança e Trânsito do Município, Marcelo Zacarias, da Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Jandira Santos Custódio e do coordenador do projeto “Guardiões da Vida”, do 10º Batalhão de Polícia Militar, 1º tenente Fabrício Mouzinho de Almeida. Os palestrantes foram Caroline Mendes Bispo, advogada membro da OAB Mulher-RJ, membro da Comissão de Educação e da Comissão de Criança e Adolescente da OAB-RJ, Pós Graduada em Direito Constitucional e Direito do Trabalho e a professora curso de Serviço Social da UGB, Dra. Ariane Rego de Paiva.

A delegada de Piraí, afirmou que a violência contra a mulher dentro de sua própria casa, mata mais que muitas guerras pelo mundo afora.

“É preciso que as pessoas denunciem esses casos de violência logo no início, para que possamos tentar evitar consequências mais graves”, explicou Carina Bastos.

Caroline Bispo afirmou que a violência contra a mulher não se restringe apenas às agressões físicas, mas às diversas formas de pressões psicológicas exercidas pelo companheiro da vítima com o intuito de menosprezar, diminuir a importância da mulher dentro do relacionamento, reforçando a ideia de dependência e torna-la submissa.

“Talvez essa seja a pior forma de violência e a mais difícil de ser identificada, uma vez que não deixa marca aparentes. A mulher sofre calada por toda a vida desenvolvendo frustrações,  traumas e tornando-a infeliz, podendo até mais tarde dar origem a uma doença”, destacou Caroline Bispo.

A professora Ariane Paiva explicou que o Brasil detém o sétimo maior índice de violência contra a mulher, perdendo apenas para alguns países onde a violência é institucionalizada.

“Quando a Lei Maria da Penha foi criada em 2006, tivemos um resultado imediato com uma pequena queda desses índices, mas já em 2008 esses números voltaram a subir e hoje temos os mesmos indicadores que tínhamos antes da Lei. A cada cinco minutos nesse país há uma mulher é agredida”, afirmou Ariane Paiva.

Para Ariane a Lei é importante e cumpre o seu papel de punir o agressor, mas é necessário que façamos uma revolução em nossa cultura, precisamos educar melhor nossas crianças, meninos e meninas, para se vejam como parceiros dentro de um relacionamento, que valorizem a contribuição do outro para a família e se respeitem mutuamente.

Outro destaque do evento foi a apresentação do projeto “Guardiões da Vida”, do 10º Batalhão de Polícia Militar, que busca identificar situações de risco familiar e atuando de forma conciliadora para coibir e eliminar a violência doméstica na região.

O 1º Tenente Fabrício Almeida explicou que a finalidade do projeto é atuar de forma preventiva, orientando e informando os cidadãos, buscando uma melhor consciência no convívio familiar e evitando possíveis situações de violência.

Mais informações sobre o projeto Guardiões da Vida: http://www.pmerj.rj.gov.br/projeto-guardioes-da-vida-10o-bpm/

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