Durante o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti – Lira, realizado entre os dias 6 e 10 de janeiro, pelas equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Município, foram identificados e eliminados seis focos com larvas do mosquito transmissor da dengue, nos 464 imóveis vistoriados nos bairros Centro, Asilo Santa Thereza, Casa Amarela e Arrozal.
A chefe da Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, Keyla Libanio, explica que pela amostragem, o Índice de Infesta Predial (IIP) do município fechou em 1,3%, o que significa um alerta de médio risco para a propagação doença.
“Essa amostragem indica que precisamos ficar em alerta por conta do número de depósitos positivos encontrados”, destaca Keyla Libanio.
O maior número de focos positivos foram encontrados no distrito de Arrozal, que apresentou cinco criadouros diferentes com larvas dos mosquitos: ralo, caixa de descarga sem uso, prato de planta, lata e bromélia.
“Arrozal vem apresentando grande destaque nos criadouros do Aedes Aegypti e, também, grande preocupação. Sem a ajuda e os devidos cuidados por parte da população não há como reduzir esse número e evitar o surgimento da doença”, completa Keyla Libanio.
Das 236 residências vistoriadas nos bairros Centro, Asilo, Santa Thereza e Casa Amarela, foi encontrado um criadouro com larvas do mosquito transmissor da dengue, depositado em um jarro de flores abandonado no fundo do quintal.
Durante o levantamento foram encontrados diversos focos de outros mosquitos em todos os bairros, demonstrando que a quantidade de criadouros com água parada ainda é muito grande.
Outra preocupação da Secretaria de Saúde são os sítios e casas de veraneio, que durante a maior parte do tempo se encontram fechadas, onde a falta de atenção constante para locais de possíveis criadouros facilita o surgimento de focos de mosquito: “A manutenção e limpeza de piscinas é um problema, pois nesses locais encontramos grande quantidade de larvas de mosquitos”, explica Keyla Libanio.
O Levantamento de Índice Rápido tem o objetivo de avaliar o município em um período curto e demonstrar o estado de infestação do Aedes aegypti, permitindo o alerta para o risco de uma epidemia e a tomada de medidas necessárias para evitar essa situação.