Na quarta-feira, 19 de outubro, na Praça da Preguiça, no Centro, aconteceu a Feira Municipal de Ciência e Tecnologia, promovida pela Secretaria Municipal de Educação em Parceria com a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, reunindo apresentações de diversas escolas do município, órgãos e entidades relacionadas à pesquisa e desenvolvimento tecnológico abordando o tema “Ciência alimentando o Brasil”.A motivação para a escolha baseia-se na decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que proclamou 2016 como o Ano Internacional da Leguminosas (AIL).
Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Osni Silva, o sucesso do evento já era esperado , pois durante o ano as escolas já trabalharam o tema “Alimentando o Brasil”.
“Isso representa uma continuidade de todos os trabalhos voltados para ciência e tecnologia que começou com o UCA (Um Computador por Aluno) e segue agora com a introdução de robótica nas escolas.”
Escolas municipais apresentaram seus projetos e após o processo de análise por parte da comissão julgadora, foram selecionados para fase estadual, quatro escolas que seguem para o Rio de Janeiro no mês de novembro. Foram elas:
CIEP 477- Rosa da Conceição Guedes, de Arrozal, com o projeto: “Mudança de Foco. Horta na escola";
CIEP 158- Margarida Thompson, do bairro Casa Amarela, com o pojeto “Composteira automatizada”;
C.M. Dr. Aurelino Gonçalves Barbosa, de Cacaria, com o projeto: "Ciência na Produção de Banana Passa: Educação Formal Associada à Produção e Renda Como Instrumento de Desenvolvimento Social";
E.M. Lúcio de Mendonça, do Centro, com o projeto: "Biotecnologia na Produção de Alimentos".
Para os alunos Natanael Augusto e Arielso Nicolau, do Ciep 477, o projeto foi além de simplesmente ensinar o cultivo da horta.
“Ficamos muito felizes, pois com a horta a gente aproveitou um terreno que vivia cheio de coisas sujas, que poderiam trazer a dengue para perto da gente, e transformamos em uma horta que podemos plantar para comer. Eu até me inspirei e fiz uma horta na minha casa,” comemorou Natanael.
“Como a gente que planta e ajuda a cuidar, toda semana a professora colhe verduras que levamos para casa, e como isso a gente pode até ajudar o próximo”, complementou Arielso.